10 de jan. de 2008

2008, so far, so what?

Então, 2008 chegou e bem, nada de muito novo, continua sendo um dia após o outro, e até agora nenhum grande desastre mundial ou a segunda vinda de Jesus aconteceu. E como nada mudou, minha disposição pra postar no blog também continua a mesma, ou seja, muito baixa =P

Então basicamente eu tava pensando que nunca expliquei porque no meio de um monte de blogs e sites bem mais conhecidos, conceituados (e com conteúdo melhor, devo admitir), ainda mantenho um blog sobre um assunto que divide tantas opiniões como música. Ainda mais sem uma "linha editorial" bem definida, uma hora eu to falando de bandas de Heavy Metal e outra to falando da banda indie que é o hype da semana. Bom, não que eu precise me justificar, mas eu gosto de falar sobre os motivos que me levaram a criar e ainda manter vivo o blog.

Decidi falar de música simplesmente porque é uma das poucas coisas no mundo que eu posso dizer que realmente amo e que sinto que faz parte de mim, é algo que eu simplesmente não conseguiria me ver vivendo sem. Ouvir música é algo que eu consigo ouvir a qualquer hora do dia sem me incomodar nenhum pouco, e que sempre dá um jeito de me empolgar.

É dificil explicar o quanto a música é algo importante pra mim.... não é simplesmente o ritmo, as letras, os sentimentos que expressa... é tudo isso sim, mas algo mais, algo quase impossível de explicar, que me fascina em diversos estilos e faz com que eu queria conhecer cada vez mais coisas, indo cada vez mais fundo naquilo que eu gosto. Só o ato de ouvir uma determinado banda ou música em específico me ajudou a superar muitos momentos ruins da minha vida, e não seria exagero dizer que certas bandas foram verdadeiras "amigas" quando eu precisava de ajuda, ouvir que não era só eu que sentia determinadas coisas e que eu não estava sozinho (OMG, isso soou tão nerd-solitário agora =P).

Talvez por isso que eu seja tão sério, exigente (e muitas vezes chato pra cacete, admito) quando se trata de determinadas "bandas" ou "grupos". Sim, é impossível disassociar a música do lado comercial, mas uma coisa que me irrita profundamente são esses coisas pré-fabricadas que surgem de tempos em tempos e se tornam a grande moda passageira, em que todos que não gostam ou criticam são pessoas chatas que não são capazes de "relaxar e se divertir".

Bom, eu não funciono assim, se eu gosto de uma coisa sou sério em relação àquilo e procuro conhecer a fundo. Pra mim tão importante quanto a habilidade do artista, as melodias e letras, é conhecer sua história pessoal e suas influências. Só assim acho que consigo obter respeito pela pessoa e entender realmente o trabalho que faz (e bem, preciso aprender logo algum instrumento, acho que isso me ajudaria a me aproximar ainda mais dos trabalhos que gosto). Enfim, resumidamente é por isso que eu escrevo sobre o que escrevo, porque é algo tão forte que eu não consigo guardar só pra mim, porque eu acredito que o minimo que posso fazer é tentar fazer surgir nos outros o mesmo tesão que tenho por música.